O câncer de penis é um câncer que possui um alto nível destrutivo, em casos extremos e avançados da doença, é preciso amputar o membro, afirma o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, médico urologista, formado pela UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Portanto, é uma patologia que compromete não apenas a saúde física do homem, mas também a psicológica.
Trata-se de uma doença rara, representando apenas 2% dos números de cânceres existentes, contudo, atinge majoritariamente os homens com mais de 50 anos e, além disso, evidenciam uma crise econômica, social e humanitária, assolando predominantemente os homens que se encontram abaixo da linha da pobreza. Fato que será explicado a seguir:
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), por ano, o número de casos em que é necessário retirar o pênis, gira em torno de mil casos, casos decorrentes da falta de higiene íntima. Assolando, dessa forma, a população mais pobre, sem acesso a recursos sanitários, como água e sabão. Por esse motivo, evidencia uma crise social fortíssima no país.
“Tendo em vista esses elementos abordados, é válido ressaltar a importância de uma boa higiene íntima”, afirma o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes. Portanto, é preciso impulsionar que todos tenham acesso a uma boa higiene e serviços sanitários de qualidade para evitar que casos assim ainda persistam.
“Há outras causas para o surgimento do câncer do penis, porém a falta de higiene é um dos principais motivos para o desenvolvimento da doença”, enfatiza o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes. Além disso, as consequências que a amputação do membro gera no homem são terríveis: além de haver um desgaste físico e incomodativo por conta de toda a alteração nas estruturas que envolvem a região genital, há uma forte depressão e baixa autoestima em decorrência deste procedimento.